Em um período conturbado e cheio de incertezas, as imobiliárias viram a necessidade de buscar novos meios para fecharem novos negócios. Dessa maneira, viram na oportunidade de se aliaram a startups para oferecer mais facilidade e praticidade aos clientes, e assim diminuir a inadimplência.
A inadimplência cada vez maior fez com que o mercado imobiliário se atentasse ainda mais na hora de analisar o perfil financeiro do comprador ou locador. A alternativa mais plausível foi: criar novos produtos e manter um ciclo de contratos de locação, mas de uma forma diferente da tradicional.
Todo mundo sabe que alugar um imóvel exige tempo e atenção, tanto na hora de separar documentos quanto na assinatura do contrato. O fator mais decisivo no momento da locação é a necessidade de um fiador. Foi esse fator o primeiro a ser repensado em tempos difíceis – em conjunto às seguradoras, as imobiliárias conseguiram uma diluição nos custos. Tudo para facilitar a entrega do imóvel e eliminar aquela dura missão de encontrar um fiador.
Uma outra opção que vem movimentando o mercado é o uso das startups para uma análise da viabilidade de locação através do cartão de crédito. Funciona assim – a imobiliária envia os dados do cartão para uma empresa analisar e em menos de 30 minutos o resultado é enviado. A partir disso, é dada continuidade ao negócio ou caso necessário, serão realizados os ajustes para garantir o recebimento dos aluguéis, tudo de forma segura para ambas as partes. O foco do mercado e dessas alterações é o público universitário que muitas vezes saem de cidades do interior para as áreas próximas às universidades e não possuem a sua disposição um fiador, mas precisam e querem alugar um imóvel. Com tantas facilidades e inovações, esse público busca um jeito diferente de viver e morar. O “lado bom” da crise e sua recessão é a transformação das empresas por novos meios de conquistar e fidelizar clientes.
